sábado, 22 de novembro de 2008

Hora da poesia

LAPA - Nei Leandro de Castro

O bonde passa pelo espinhaço dos arcos. Mas não é o seu peso que esmaga a prostituta lírica que procura nas cores do ruge e do batom a feérie da Lapa onde ela estreou numa noite mágica que ainda hoje é o que detém a sua mão de dedos crispados nos gumes da gilete.

Um comentário:

Anônimo disse...

Um tanto original =]
abraço

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