quinta-feira, 11 de setembro de 2008

poesia

SONETO 996 ATABALHOADO - Glauco Mattoso

Quem faz soneto às pressas se sujeita a alguma rima pobre e algum cochilo na métrica, mas fico bem tranqüilo ao ver que minha técnica é perfeita.

A coisa sai tão rápida e se ajeita tão fácil e automática, que estilo não falta ao verso e, logo ao redigi-lo, constato que a fatura está escorreita!

Rascunho, dicionário, cola, nada de ajuda necessito: só a memória daquilo que já li e que mais me agrada!

O resto vem por conta duma escória de autores fesceninos, na calada da noite, que ilumina a quem adore-a!

Nenhum comentário:

TRANSLATION