quinta-feira, 11 de setembro de 2008

poesia

CRIANÇA - Maria Hilda de J. Alão.

Tens as mãos tão delicadas, Olhos em eterno sonhar, Os pés são como as asas inclinadas Das aves voando sobre o mar.

És estrela no negror do céu, Santa com diáfano manto. Ponto de equilíbrio em escarcéu, Suave nota de divino canto.

Jardim sagrado, primaveril, Exalando perfume de rosas, Quem dera deste odor sutil, Pudesse eu escrever trovas.

Dorme, sonha com tuas fadas, Com gnomos falando em algazarra, E príncipes em lutas de espadas Libertando a donzela da garra

Do bruxo que mora na montanha. Criança, teu mundo é único, E invadi-lo ninguém proponha, Pois partiria o cordão fluídico

Por onde Deus revela todo dia Os segredos da inocência e da pureza Dos infantes, deuses da alegria, Que fazem a vida plena de beleza.

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